São Paulo
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Para além da grande muralha, o pavor do desconhecido. A serra protege a futura cidade dos perigos e tentações que vêm do oceano. Mas aquilo que não se conhece também carrega consigo o desassombro da conquista. Ela aguça a curiosidade dos homens. Dá-lhes força, seduz e fascina. Pois um dia um grupo de jesuítas se encheu de
coragem e resolveu encarar o desafio. Enfrentou a escarpa imponente de pedra, dobrou a Serra do Mar e chegou ao Planalto de Piratininga.
Era um grupo de jesuítas. E fundaram São Paulo. A cidade distante de tudo. E de todos escondida. Isolada, irrelevante, empobrecida. Primeira vila interiorana do Brasil, São Paulo nasceu sem futuro, sem perspectivas. Foi justamente, porém, dessa solidão inaugural que buscou régua e compasso para moldar o seu destino. Rebelde e indomável, de São Paulo saíram os bandeirantes em busca de mão de obra (escrava, certamente) e dos metais preciosos nas minas do Brasil profundo. Eles expandiram as fronteiras e desbravaram os sertões mais longínquos, deixando atrás de si um rastro de guerras, violência, morte, cobiça e destruição – sobretudo dos índios.
No século XIX, o café trouxe a ferrovia, o progresso, a acumulação de riquezas. Imigrantes chegavam de todos os lados. A eletricidade revoluciona a paisagem. Surgem no início do XX os primeiros arranha-céus, que tão bem se ambientaram por lá. A mudança é súbita, repentina, tem a força de um tufão. São Paulo cresce, enriquece, dita o ritmo da industrialização do país. O trem é um dos símbolos da modernidade. E também do movimento, da pontualidade.
A cidade futurista moldada pela máquina. São Paulo perturba, oprime, provoca perplexidade. Ali nada se fixa. Tudo é passageiro. Nada permanece. Mas talvez por ter esse jeito de viver tão apressado e eletrizante, em que tudo muda na velocidade de um supersônico, é que São Paulo seja tão diligente com seu passado. Basta ver seus monumentos e a qualidade de seus museus: eles estão por toda parte. Sempre à espera do novo, São Paulo nunca descuida do que foi. Maior cidade da América Latina, metrópole globalizada, suas enormes avenidas recortam um horizonte quase infinito de fábricas, edifícios e formigueiros humanos. Uma prosperidade que se manifesta na opulência de sua arquitetura, na excelência de suas galerias de arte, em seus belos parques e jardins, nos seus teatros, cinemas, restaurantes e bares.
Sugestões de roteiro:
Café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar incluídos
Visita ao INPE
Visita à Embraer
Visita ao Projeto Sirius (acelerador de partículas brasileiro) no CNPEM
Visita ao Espaço Catavento Cultural
Passagem pelo Pateo do Collegio (local de fundação da cidade de São Paulo)
Visita ao Museu da Língua Portuguesa
Visita à Estação da Luz
Caminhada noturna pela Avenida Paulista
Este roteiro é passível de alterações, dependendo dos interesses pedagógicos e da proposta da escola.
Para além da grande muralha, o pavor do desconhecido. A serra protege a futura cidade dos perigos e tentações que vêm do oceano. Mas aquilo que não se conhece também carrega consigo o desassombro da conquista. Ela aguça a curiosidade dos homens. Dá-lhes força, seduz e fascina. Pois um dia um grupo de jesuítas se encheu de
coragem e resolveu encarar o desafio. Enfrentou a escarpa imponente de pedra, dobrou a Serra do Mar e chegou ao Planalto de Piratininga.
Era um grupo de jesuítas. E fundaram São Paulo. A cidade distante de tudo. E de todos escondida. Isolada, irrelevante, empobrecida. Primeira vila interiorana do Brasil, São Paulo nasceu sem futuro, sem perspectivas. Foi justamente, porém, dessa solidão inaugural que buscou régua e compasso para moldar o seu destino. Rebelde e indomável, de São Paulo saíram os bandeirantes em busca de mão de obra (escrava, certamente) e dos metais preciosos nas minas do Brasil profundo. Eles expandiram as fronteiras e desbravaram os sertões mais longínquos, deixando atrás de si um rastro de guerras, violência, morte, cobiça e destruição – sobretudo dos índios.
No século XIX, o café trouxe a ferrovia, o progresso, a acumulação de riquezas. Imigrantes chegavam de todos os lados. A eletricidade revoluciona a paisagem. Surgem no início do XX os primeiros arranha-céus, que tão bem se ambientaram por lá. A mudança é súbita, repentina, tem a força de um tufão. São Paulo cresce, enriquece, dita o ritmo da industrialização do país. O trem é um dos símbolos da modernidade. E também do movimento, da pontualidade.
A cidade futurista moldada pela máquina. São Paulo perturba, oprime, provoca perplexidade. Ali nada se fixa. Tudo é passageiro. Nada permanece. Mas talvez por ter esse jeito de viver tão apressado e eletrizante, em que tudo muda na velocidade de um supersônico, é que São Paulo seja tão diligente com seu passado. Basta ver seus monumentos e a qualidade de seus museus: eles estão por toda parte. Sempre à espera do novo, São Paulo nunca descuida do que foi. Maior cidade da América Latina, metrópole globalizada, suas enormes avenidas recortam um horizonte quase infinito de fábricas, edifícios e formigueiros humanos. Uma prosperidade que se manifesta na opulência de sua arquitetura, na excelência de suas galerias de arte, em seus belos parques e jardins, nos seus teatros, cinemas, restaurantes e bares.
Sugestões de roteiro:
Café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar incluídos
Visita ao INPE
Visita à Embraer
Visita ao Projeto Sirius (acelerador de partículas brasileiro) no CNPEM
Visita ao Espaço Catavento Cultural
Passagem pelo Pateo do Collegio (local de fundação da cidade de São Paulo)
Visita ao Museu da Língua Portuguesa
Visita à Estação da Luz
Caminhada noturna pela Avenida Paulista
Este roteiro é passível de alterações, dependendo dos interesses pedagógicos e da proposta da escola.
© 1993-2024 Espaço e Vida. Todos os diretos reservados.
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